terça-feira, 25 de junho de 2013

Alumínio

Não escrevo para você
Não escrevo para mim
Escrevo por que?
Um meio sem fim

Esqueço-te com a caneta
lápis, até mesmo com um botão
E no desenhar desta imaginação
Percebo que seu amor sustenta

Um frio, calafrio
Na barriga, uma sensação
Aquele vento soprado, enlatado
supressão!

De agora não tiro nada
Sai apenas as cinzas
que limpas pela fada
levar-me-ão a ser um ranzinza!

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